terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A HISTÓRIA DO DRY MARTINI


“Se algum dia você vier a se perder na selva africana, nada de desespero. Sente-se sobre uma pedra e comece a preparar um Dry Martini. Eu garanto: em menos de cinco minutos aparecerá alguém dizendo que a dosagem de gim e vermuth está errada”. O escritor americano Erneste Hemingway costumava brincar sobre a polemica universal que acompanha a historia do coquetel mais famoso do mundo. A bebida favorita de grandes nomes da historia do século 20, como Winston Churchill e Truman Capote, o Dry Martini completou elegante. 
Diz a lenda que ele teria sido inventado em 1910, no Hotel Knickerbocker, em Nova York, pelo barman John Martini para atender a um pedido do magnata americano John D. Rockefeller, que desejava algo simples, mas diferente. A fama veio com o espião James Bond, que criou a primeira variação acrescentando vodca à receita e modificando o preparo de mexido com uma colher para ser agitado na coqueteleira. Ao todo, o Dry é degustado por Bond 22 vezes nos filmes da série. Daí em diante, esta sutil mistura de gim e vermute ganhou o mundo e uma série de variações foi explorada – todas servidas na taça Y.

MISTÉRIO ETERNO 
Esta questão sobre as quantidades de cada bebida – parte importante do ritual dos degustadores –, não chega a ser esclarecida nem no livro do norte-americano John Doxat sobre o Dry, intitulado “Stirred, Not Shaken” (Mexido, Nunca Agitado). E é exatamente esse mistério que abre diversas possibilidades de preparo para quem o aprecia. Doxat, por exemplo, relata que a quantidade ideal do vermute, para uma dose de gim, é apenas a da sombra da garrafa sobre o copo, ou seja, apenas “um cheiro”. 
A azeitona também faz diferença: ela não é apenas um objeto decorativo, serve mesmo para fazer salivar. “Como o drinque era muito consumido em longas reuniões de negócios, para que as pessoas pudessem salivar era preciso algo salgado e um tanto oleoso. Não se sabe se a azeitona está presente desde os idos de 1910, mas o fato é que ela dá um charme necessário.


COMO SE FAZ O DRY MARTINI

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